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O Marrocos registrou um impressionante crescimento de 48% no número de turistas brasileiros nos primeiros quatro meses de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Este aumento é um reflexo direto da reabertura da rota direta São Paulo-Casablanca pela Royal Air Maroc (RAM) em dezembro de 2024, segundo dados do Escritório Nacional Marroquino de Turismo (ONMT).
De janeiro a abril deste ano, 16.909 brasileiros desembarcaram no país do norte da África, contra 11.402 no mesmo intervalo de 2024.
Somente em abril de 2025, foram 4.870 chegadas, um aumento de 41% em relação ao ano passado.
Brasil ganha destaque na estratégia marroquina
Embora o fluxo de brasileiros ainda represente cerca de 1% do total de turistas internacionais que visitam o Marrocos, o Brasil tem ganhado protagonismo nos esforços de diversificação geográfica e cultural promovidos pelo governo marroquino.
“Somos a companhia aérea nacional do Marrocos e temos papel fundamental no desenvolvimento do turismo no país. O retorno da operação São Paulo-Casablanca-São Paulo marca uma nova etapa para a Royal Air Maroc na região e acompanha o crescimento natural do interesse do público brasileiro pelo destino,” afirma Othman Baba, diretor regional da Royal Air Maroc na América do Sul.
“Além disso, o Brasil é um mercado prioritário dentro da nossa estratégia de expansão para conectar o sul global ao mundo e fortalecer o diálogo cultural, histórico, econômico e tecnológico. Um dos nossos focos é migrar o status de companhia nacional para transnacional.”
Expansão ambiciosa e foco no cliente
A Royal Air Maroc traçou um ambicioso plano de expansão até 2037, que inclui o aumento da frota dos atuais 60 para 200 aviões e o fortalecimento de sua malha aérea global, com foco ainda maior no cliente.
Cerca de seis meses após retomar as operações, a companhia mantém três voos semanais na rota São Paulo–Casablanca–São Paulo, com duração aproximada de nove horas.
As viagens são operadas pelo Boeing Dreamliner 787-900, a aeronave mais moderna de sua frota, proporcionando uma experiência confortável, com menor impacto de jetlag e serviço de bordo completo.
A taxa de ocupação da rota está acima de 80%, segundo Othman Baba.
Conforto, conexões e benefícios exclusivos
Integrando a aliança Oneworld, a RAM tem investido em inovação, experiência do cliente e sustentabilidade – em 2025, realizou seu primeiro voo com combustível de aviação sustentável (SAF) e reforçou sua presença institucional patrocinando eventos como a Copa Africana de Nações 2025 e a Copa do Mundo de 2030.
Facilidades para o passageiro brasileiro:
- Terminal Exclusivo em Casablanca: No Aeroporto Mohammed V, facilitando conexões para mais de 90 destinos em 46 países (Europa, Oriente Médio, África, Américas e Ásia).
- Preços Competitivos.
- Franquia de Bagagem Generosa: Duas malas de 23kg na classe econômica e três de 32kg na executiva, sem custo adicional.
- Stopover no Marrocos: Passageiros com destino a outros países podem permanecer até 7 dias (econômica) ou 14 dias (executiva) no Marrocos, dentro da mesma tarifa.
- Benefícios em Conexão: Acesso a refeições, lounges e até hospedagem, dependendo do tempo de espera em Casablanca.
Além do transporte de passageiros, a Royal Air Maroc busca se posicionar como catalisadora de negócios e intercâmbio cultural entre a África e a América do Sul, por meio de ações promocionais e parcerias com o trade turístico brasileiro, incluindo a Embratur.
Marrocos: Um destino em ascensão
Poucos países oferecem tanta diversidade em um território compacto: desertos, montanhas nevadas, cidades milenares e praias no Mediterrâneo e Atlântico.
O Marrocos é um mosaico de paisagens e culturas.
O avanço no número de turistas brasileiros acompanha uma tendência mais ampla de crescimento do setor no país.
Entre janeiro e abril de 2025, o Marrocos recebeu 5,7 milhões de visitantes internacionais – alta de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo o Ministério do Turismo local.
Este desempenho é atribuído à estratégia coordenada de promoção turística sob liderança do rei Mohammed VI, que combina valorização do patrimônio cultural e políticas sustentáveis.
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